DICA CULTURAL: NEGROS SONS

Postada em 6 de janeiro de 2017 as 08:26
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Finalmente, minha coluna aqui no SINDIMED é publicada num 6 de janeiro, data que marca o aniversário do primeiro médico de envergadura nacional baiano a vencer largamente as barreiras do preconceito racial: Juliano Moreira. Quis a coincidência que notícias sobre músicas e músicos negros se perfilassem como a melhor escolha de temas, para hoje. Confiram, na sequencia:

 
Na TV: 

 
O programa semanal Soul do Brasil estreou na TVE (Bahia) no dia 5, quinta-feira, na faixa a partir das 21h30. São 13 episódios semanais, com 26 minutos de duração. Os programas mostram a história recente e as transformações sociais que ocorreram e continuam a ocorrer no Brasil, a partir do olhar do povo negro. Os quatro primeiros episódios da série contam com depoimentos do cantor e compositor Lazzo Matumbi (ôpa, fiquei devendo falar mais dele, em 2016!), do fundador do bloco afro Ilê Aiyê, o 'Vovô', da diretora do Centro de Culturas Populares e Identitárias e também diretora do Ilê Aiyê Arany Santana e do presidente do Olodum, João Jorge. 
Diz a lenda que eu tenho um vizinho por perto de casa que pode me ajudar a fazer uma resenha destes episódios… Vejamos como esta lenda se desenvolve.
 
No palco formal
 
Elza Soares se apresenta na Caixa Cultural Salvador (cuidado com a rua Carlos Gomes, sempre lembro!) no show 'A Voz e a Máquina', nos dias 13, 14 e 15. O conteúdo do show é inédito, na capital baiana.
 
Ingressos: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)
Informações: (71) 3421-4200
Classificação: livre
 
Para saber o que Elza tem feito, o juízo manda indicar quem se debruçou sobre o assunto: a revista Brasileiros, que ajuda a furar uma péssima semana em publicações de banca (da Veja à Piauí).

 
No palco alternativo
 

 

Jazz na Avenida é um 'novo' encontro, que nada se parece com paredão ou muvuca, em Salvador: todo fim de tarde de sexta-feira, no Jardim Armação, temos ijexá, jazz, e mesmo composições de monstros da composição americana de raiz como  Duke Ellington e Thelonious Monk. O chamado street beat, (mais) uma expressão musical oriunda de New Orleans, é um aporte original que você só ouve aqui no Jazz na Avenida. A música é grátis, mas tem muitas coisinhas para você consumir e se sumir no fim de semana adentro. 

 
O endereço certinho é Avenida Simon Bolívar, 156 (sim, é um estacionamento de uma gráfica), e o fone de contato, 3014-6849.
 
Quem sempre está por lá é Mateus Aleluia: imagine o que sai, 'só' dele, de coisa boa.

 

 

 

Como não sei quando vou voltar ao tema, antecipo o centenário de morte (em 1º de abril) de Scott Joplin, o maior expoente do ragtime, e ninguém menos do que o 'pai do jazz'. Mesmo morrendo jovem, aos 49 anos, ele deixou 44 composições, muitas das quais ele mesmo apresentava garbosamente em tournées, inclusive pelo faroeste. 
 
Tenho a certeza que você já fechou os olhos e se encantou com – pelo menos – esta música dele.

Texto e pesquisa de Marko Ajdaric.
 
Material exclusivo do Sindicato dos Médicos da Bahia. Não se autorizam cópias, no todo ou em parte.



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