Médicos do mutirão de cirurgia, em novembro e dezembro, ainda não receberam em Itabuna

Postada em 16 de março de 2017 as 17:06
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O Sindimed tenta junto à representação do Ministério Público do Trabalho em Itabuna resolver mais um grave problema de calote dado aos médicos, desta vez durante o mutirão de cirurgias realizado em novembro e dezembro do ano passado.

Seu presidente, Francisco Magalhães, busca definir para o dia 27 uma audiência com representantes da Sesab, prefeitura de Itabuna, Santa Casa daquela cidade e Maternidade Esther Gomes para esclarecer este ‘mistério’.

A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia diz ter repassado o dinheiro à Santa Casa de Itabuna, que terceirizou a administração dos serviços à Maternidade Esther Gomes. O antigo gerente, de prenome Almir, foi substituído por Sérgio Gomes (filho do prefeito Fernando Gomes), a quem caberia pagar pelas cirurgias ao assumir a maternidade, em janeiro.

Os denunciantes lamentam que o mês de março tenha entrado em sua segunda quinzena e não haja qualquer satisfação sobre o pagamento. Pelo menos 255 cirurgias (histerectomia e de hérnia) foram feitas no mutirão,  como apontam cópias do livro de registro do centro cirúrgico enviadas ao Sindimed.

Segundo um médico denunciante, o valor estabelecido para uma cirurgia de hérnia no mutirão foi de R$ 250 enquanto para a histerectomia, R$ 450.  Se um médico fizesse, por exemplo, 10 cirurgias num dia (cinco de cada tipo), teria direito ao repasse de R$ 3.500. Há médicos, como ele, que podem ter feito cerca de 40 cirurgias no mutirão.



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