Samu: apesar da repressão, luta por regularização de contratos continua

Os médicos terceirizados através de Pessoa Jurídica do SAMU de Salvador iniciaram uma mobilização pela regularização de contratos de trabalho. Os profissionais estão sem contrato e o IGH, empresa terceirizada, tenta impor um modelo de contrato com cláusulas abusivas e ilegais. As tentativas de se abrir um canal de negociação foram infrutíferas, com a empresa mantendo-se irredutível. O Sindimed já acionou o MPE, MPT, Secretaria de Saúde de Salvador e o próprio IGH deixando claro a disposição dos médicos em encontrar uma solução.

Diante da ausência de contrato e da recusa do IGH em negociar termos minimamente aceitáveis, os médicos reagiram, iniciando uma mobilização nesta quinta-feira (30), reduzindo o quantitativo das equipes para o mínimo necessário ao atendimento à demanda. Mas, de imediato, foi iniciada uma forte pressão intimidatória por parte da direção do Samu, inclusive com ameaça de corte de ponto, dificultando momentaneamente o prosseguimento da luta. Contudo, a mobilização continua, estando programada uma assembleia no Sindimed para esta sexta-feira (31), às 15h, para discutir a retomada do protesto.

Além do problema contratual, os médicos sofrem com atraso de salários, defasagem salarial, precárias condições de trabalho como falta de materiais básicos.

Veja abaixo a pauta de reivindicações:

a) Regularização contratual imediata sem cláusulas abusivas

b) realização de concurso público

c) contratação através de CLT até realização de Concurso Público

d) condições precárias de trabalho

e) correção da defasagem salarial

f) atrasos salariais recorrentes

g) indicativo de greve