Na mudança de gestão municipal, o ex-prefeito de Monte Santo, Jorge Andrade, saiu sem pagar o mês de dezembro nem o 13º ao funcionalismo. Entre os trabalhadores revoltados com o calote, estão os médicos do Hospital Monsenhor Berenguer e de outras unidades de saúde.
O presidente do Sindimed, Francisco Magalhães, cobra do novo prefeito, Wando Almeida, o repasse do período trabalhado. O sindicato entende que os funcionários nada têm a ver com o descumprimento da obrigação, por parte do Executivo Municipal, de remunerar conforme determina a lei.
Os médicos salientam que antes de terminar a gestão passada a prefeitura de Monte Santo recebeu devidamente as verbas federais a que tem direito, como as referentes à repatriação de recursos e do Fundeb, por exemplo. Ou seja, não foi por falta de repasses federais que a administração passada deixou de pagar o funcionalismo.
Município do sertão, Monte Santo fica 352 km a nordeste de Salvador e tem mais de 55 mil habitantes. Segundo o site do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia (http://www.tcm.ba.gov.br/municipio-post/monte-santo/), Monte Santo teve receita própria de R$ 3.390.578,62; recebeu como transferência de recursos o montante de R$ 89.405.813,06; acumulou receita total (própria + tranferências) de R$ 92.796.391,68; registrou gastos com saúde da ordem de R$ 7.426.537,53 e gastos com educação estimados em R$ 41.618.141,58.
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