SINDIMED ABRIGA EVENTO SOBRE MICROCEFALIA
Postada em 7 de outubro de 2016 as 18:57
A XI Jornada do Centro de Intervenção Precoce do Instituto de Cegos da Bahia aconteceu nesta sexta-feira (07) no Sindimed com o tema "Microcefalia – Os Efeitos do Zica no Desenvolvimento Visual". Nove palestrantes discutiram os cuidados com o desenvolvimento visual e estrutural da criança sob os aspectos da infectologia, neuropediatria, psicologia e outros.
O objetivo foi tirar dúvidas sobre a doença a partir do entendimento de que a gestante da criança infectada deve ser acompanhada por equipe multiprofissional, com apoio de fonoaudiólogo, por exemplo. Antes de tudo, devem ser pensadas medidas de combate ao mosquito Aedes Aegypti, agente transmissor do Zika Vírus. O feto tem risco de desenvolver microcefalia quando a infecção ocorre durante a gestação.
A palestrante que abriu os trabalhos, Tereza Paim, falou sobre o diagnóstico das crianças com microcefalia e a relação com a possibilidade de disfunções no desenvolvimento visual, através de abordagem clínica e outros dados. “Não tem o diagnóstico precoce de cegueira, mas tem algumas alterações e indicações que podem gerar problemas oftalmológicos”, explica a diretora técnica da neomaternidade Albert Sabin e coordenadora da neonatologia na maternidade Jose Maria de Magalhães Neto.
O Zika Vírus e os acometimentos da microcefalia ainda não foram totalmente desvendados, apesar dos muitos estudos na área. Por isso é muito importante que os médicos compartilhem informações e haja uma mobilização geral. “É um vírus agressivo e tem consequências para o feto, podendo ocorrer limitações na formação, como a baixa visão e fotosensibilidade”, explica Adriana Matos, palestrante neouropediatra.
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