O vice-presidente do Sindimed, Luiz Américo, criticou hoje (16), durante reunião no Estadual de Saúde (CES), a forma como a Política de Saúde Mental vem sendo conduzida pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab).
O sindicalista questionou a falta de debate com os diversos atores sociais envolvidos no tema citando a recusa do secretário de saúde em receber representantes do Sindimed, da Associação de Psiquiatria da Bahia (APB) e de pacientes no último dia 6 durante visita do Coordenador de Saúde Mental do Ministério da Saúde, Quirino Cordeiro. O próprio coordenador havia convidado os representantes dos médicos e o veto partiu de Fábio Vilas Boas.
Américo ainda informou que a APB estará na reunião do Conselho no período da tarde, quando se discutirá o assunto, e solicitou o direito a voz para o seu representante. Eduardo Calliga, que faz parte da mesa diretora do CES, afirmou que a APB foi convidada e terá espaço.
Reforma da previdência e SUS: tudo a ver
Em sua fala o conselheiro lembrou que a discussão sobre a reforma da previdência tem tudo a ver com o SUS, pois o que está em jogo é o modelo de financiamento da Seguridade Social, que engloba tanto o SUS quanto a previdência. “Querem jogar a responsabilidade pelo financiamento da seguridade social nas costas dos trabalhadores enquanto se privilegia o sistema financeiro”, finalizou Américo.
Contexto
Os Hospitais Juliano Moreira, Mário Leal (em IAPI), Afrânio Peixoto (em Vitória da Conquista) e Lopes Rodrigues (em Feira de Santana) estão previstos para terem as portas fechadas até o fim do ano. Dados atuais do Ministério Público apontam que a Bahia só possui dois leitos de psiquiátricos em hospitais gerais.
Interessante.
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