O presidente do Sindimed, Francisco Magalhães, visitou nesta quarta-feira (14) o HGE 2, onde procurou saber quando a unidade será inaugurada. O diretor-geral do complexo hospitalar, Dr. André Luciano, não confirmou se a inauguração será realmente no próximo dia 20, mas garantiu que faltam apenas pequenos ajustes para sua abertura.

 

No encontro, Francisco Magalhães foi informado que os médicos serão contratados através da empresa denominada Instituto Nacional de Amparo a Pesquisa, Tecnologia e Inovação na Gestão Pública (INTS). O HGE 2 terá entre 1.000 e 1.200 funcionários e atuará como um 'hospital de retaguarda'. A proposta de retaguarda sugere o encaminhamento de pacientes de serviços de maior complexidade tecnológica para outros de menor complexidade, mas de alta qualidade e eficiência. Sendo um suporte para atenção hospitalar, deve proporcionar a regularização e a melhor utilização dos recursos e da estrutura hospitalar.

 

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Na expectativa de que o sistema de retaguarda cumpra realmente o papel anunciado e o hospital ofereça à comunidade um centro cirúrgico moderno e bem equipado, Francisco Magalhães acrescentou que, só para queimados, serão 28 leitos. Segundo o governo do estado, a instituição terá mais de 200 leitos e o valor investido na execução do projeto é de aproximadamente R$ 56,3 milhões. O novo prédio, que funcionará anexo ao atual HGE, foi idealizado para aliviar o fluxo intenso de pacientes.

 

SEM REAJUSTE NO HGE 1

 

Francisco Magalhães aproveitou para visitar o HGE 1, onde conversou com médicos sesabianos e terceirizados. Ali, ouviu queixas de que há aproximadamente três anos não se reajusta salários dos profissionais que atuam com contratos de pessoa jurídica. Ele lamentou a crise na saúde pública, o desrespeito aos profissionais e colocou o Sindimed à disposição para discutir formas de reagir à grave situação.