COMUNIDADE E SINDIMED UNEM FORÇAS PELA REABERTURA DA UPA DE ESCADA

Postada em 29 de dezembro de 2016 as 12:45
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Moradores do Subúrbio Ferroviário e Francisco Magalhães formularam mobilizações para garantir o funcionamento da UPA.


Moradores de bairros do Subúrbio Ferroviário, onde está localizada a UPA de Escada, fechada ontem por recomendação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), com a permissão da Sesab, deixando a população desassistida e médicos demitidos, estiveram esta manhã (29) no Sindimed, a convite do presidente do sindicato, Francisco Magalhães, com o intuito de elaborarem medidas que contribuam para a reabertura da unidade. O advogado do sindicato, Renato Duarte também participou, para prestar orientações jurídicas.  A reabertura da Unidade de Emergência de São Caetano também foi pauta do encontro, que contou com a presença de representante do bairro.

Leia mais: Mesmo com alerta do Sindimed, Sesab permite fechamento da UPA de Escada

Mobilizações de rua, abaixo-assinados, panfletagem, carro de som, intervenções culturais foram colocadas como alternativas para que o sindicato e os moradores atuem juntos, já a partir da próxima terça-feira (3).  “O sindicato achou por bem unir forças com a comunidade. Se o médico trabalha dignamente, a população fica bem assistida”, afirmou o advogado Renato Duarte.


Renato Duarte, advogado do Sindimed registrou as queixas dos moradores e fez orientações.


Durante a reunião, Francisco Magalhães informou que esteve nesta quarta-feira na Sesab, para tratar sobre o assunto, e ouviu do secretário que uma policlínica será aberta no bairro, melhorando o acesso da população ao atendimento médico. Porém, para Magalhães, mesmo com esta nova unidade funcionando, todas as demandas poderão não ser atendidas, além de não ser uma solução rápida para o problema. “O que a gente quer é uma saída para agora!”, salientou o presidente. “Uma placa informando sobre a obra da policlínica está lá há três anos!”, acrescentou um dos moradores.   

O descaso com a saúde no Subúrbio Ferroviário é ainda maior. De acordo com Sandra Costa, integrante da Associação de Moradores de Plataforma (AMPLA), “nenhum PSF – Posto de Saúde da Família – do Subúrbio está funcionando perfeitamente. Oferecem medicamentos básicos, e muitas vezes ainda falta”, alerta a moradora.

A Sesab ainda demonstra pouca preocupação com as informações prestadas à população usuária do serviço da UPA orientando que os pacientes se direcionem ao Hospital João Batista Caribé. Entretanto, o Hospital é uma emergência exclusivamente obstétrica e não tem como absorver as demandas de emergência geral.

Entenda o caso

Há cerca de três anos o Sindimed já havia advertido o governo do estado de que a Prosaúde, administradora da unidade, recebia pagamento na modalidade indenização, sem que houvesse licitação. O TCE recomendou o fechamento em virtude da inexistência de instrumentos legais que permitam a continuidade do contrato.

A UPA de Escada sempre funcionou com alta demanda, atendendo não só os moradores de Escada, mas de outros bairros como Terezinha, Rio Sena, Lobato, Ilha Amarela, Plataforma, Itacaranha, Periperi, entre outros, se estendo até Ilha de Maré. Ultimamente, a unidade vinha absorvendo ainda mais atendimentos, após o fechamento da UPA de Plataforma e da Unidade de Emergência de São Caetano. 



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