Alô, Livramento, alô Bahia polifônica!
A Orquestra Petrobras Sinfônica, este ano, traz dois nomes de realce na cena baiana: o querido e esquecido Lindembergue Cardoso (ao lado de nomes como Rakhamaninov, Strauss, Mozart e do meu predileto compositor, o Geórgio Aram Khachaturian) é um dos compositores de uma série que leva os nomes de Portinari e Djanira. Na regência, Carlos Prazeres, o maestro da Orquestra Sinfônica da Bahia.
Para quem não acompanha os desmandos do governo baiano para com nossa maior orquestra, regida por Carlos Prazeres, ‘pinço’ aqui apenas o episódio mais revelador(ainda não tenho claro os efeitos do desfecho de toda a situação).
Além de se orgulhar, e de convidar seus amigos paulistas a aplaudir de pé esta composição aproveite o final de semana para ouvir a composição ‘Ritual’, na execução da Orquestra Sinfônica da UFBA, sob a batuta de Piero Bastianelli.
Opa, falou em Livramento de Brumado, falou em Lindembergue Cardoso… tá faltando falar no inesquecível José Caires Meira, nosso querido amigo de todos, ex-presidente desta casa. Vale sempre ressaltar seu protagonismo em vida pela longevidade da Jornada Lindembergue Cardoso, principal evento cultural daquela cidade. Em 2012, claro, o evento lhe prestou homenagem, como podem ler neste link.
Eta, puxada boa!
Dada a nota acima, fui ver se há notícias da Orquestra Sinfônica da UFBA. Pois bem, tenho visto o efeito do esforço dos editores da Tribuna da Bahia. Esta semana – infelizmente -, foi humilhante a comparação entre os conteúdos expostos nas bancas com os outros jornais de Salvador. Mas vamos ao que nos interessa, mostrar o bom, com pressa: esse carinhoso texto de Matheus Fortes sobre os 100 anos da Academia de Letras da Bahia.
Oxalá,aconteça o tal concerto. Quiçá, a Bahia ‘toda’ esteja lá.
Rapidinho
Quem faz 100 anos este ano é o homem que mais amou as crianças da Bahia: Adroaldo Ribeiro Costa. Eu já o mencionei aqui, mais de uma vez, mas já que o tema é música, vamos sugerir que ouçam a sua composição mais entoada, tocada pela Orquestra Sinfônica da Bahia: o Hino do Esporte Clube Bahia.
Canja carioca
Amanhã, no Rio, o Circo Voador recebe a 6ª edição do Festival de Clipes e Bandas, com os vencedores da edição anterior, Neila Kadhí (BA) e Orquestra Friorenta (PR), além do swing de Moraes Moreira e da londrinense Simone Mazzer.
Cada ingresso custa apenas R$2, com direito a meia-entrada. Minha intenção é ‘usar’ (acho que ele não se incomoda) a merecida fama de Moraes para sugerir que vocês conheçam a trajetória diferente de Neila Kadhi mais de perto .
Waltinho Queiroz
Finalmente, encontrei Walter Queiroz em pessoa para me autorizar a levar a cabo uma homenagem a ele e ao bloco Jacu que eu propus nesta coluna. A apresentação desta minha bolação vai ser no dia 25, no Rio Vermelho, neste evento que também vai celebrar Nita Costa e o carinho que o povo do bairro ainda tem pelo hospital que lá ela fundou.
No dia 24, todos os detalhes, aqui, na coluna
No país do tal ENEM
Ok, tá ‘todo mundo’ neste 10 de março falando do tal de ENEM. Muito plausível o tema estar nas manchetes. Mas seria bom alguém explicar por que ‘educação musical’ é um assunto que não é mais notícia transversal, como pude constatar nesta manhã. Mas que ela existe, existe. E resiste na contramão do país atual. Conheça o que esta gente faz, aqui .
Aportados
Humberto Gessinger e o Ira se apresentam em Salvador no dia do aniversário de dois carinhas super legais: eu e Buda. Portanto, não tem como vocês esquecerem: daqui a contados 27 dias, no Alto do Andu (sem acento no andu, tá, marketeiros?).
O ingresso tá barato não: 120 reais. Mas eu vou fazer de conta que é pelo Buda…
Texto e pesquisa de Marko Ajdaric.
http://www.facebook.com/marko.ajdaric.79
Material exclusivo do Sindicato dos Médicos da Bahia. Não se autorizam cópias, no todo ou em parte.
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