Em reunião realizada na manhã desta sexta-feira (04), o chefe de Gabinete da Sesab, Luiz Cláudio Guimarães, informou a representantes do Sindimed que está previsto para segunda-feira (7) o repasse de R$ 10 milhões ao Instituto Nacional de Amparo à Pesquisa, Tecnologia e Inovação na Gestão Pública (INTS), dinheiro que poderá pagar integralmente os médicos terceirizados. Em assembleia na noite de quinta-feira (03), os profissionais haviam deliberado entrar em greve caso as negociações com a terceirizada não evoluíssem. O movimento afetaria as maternidades Tsylla Balbino, Albert Sabin, Iperba, Hospital Roberto Santos e HGE2.
Esta informação tranquilizou mais os médicos vinculados ao INTS, que têm uma lista de cinco importantes reivindicações. Entre elas, está a recomposição do número de postos de trabalho, incluindo um neonatologista na sala de parto. Sobre isso, Guimarães sugeriu que os coordenadores-médicos de cada unidade listem quais postos foram reduzidos, para que seja cobrada uma reposição de pessoal. Quanto à programação de substituição dos médicos estatutários durante suas férias ou licença, ele informou que tal procedimento não está previsto no contrato com a terceirizada. Mas pediu um levantamento da quantidade de estatutários presentes na escala para que se estude uma forma de substituir estes profissionais.
Já os estatutários dispostos a fazer extensão de suas cargas horárias poderão dar entrada num processo junto ao Sindimed visando à sua análise por parte da Superintendência de Recursos Humanos da Sesab, que dará prioridade ao assunto, segundo o chefe de Gabinete. Aproveitando o encontro, o Sindimed cobrou da superintendente de RH, Maria do Rosário Costa Muricy, uma reunião específica para discutir um encaminhamento para o PCCV, a recomposição salarial dos reguladores e pagamento do adicional de insalubridade. A data do encontro deverá ser marcada oportunamente. Por sua vez, está prevista para a próxima quinta-feira (10) pela manhã nova reunião com a Sesab para discutir o andamento do conjunto de reivindicações dos médicos.
Leia abaixo a pauta de reivindicações:
A possibilidade de paralisação já havia sido comunicada pelo Sindicato, desde o mês passado, através de ofícios, ao Ministério Público do Estado, Ministério do Trabalho, Secretaria de Saúde do Estado e ao arcebispo-primaz do Brasil, dom Murilo Krieger, denunciando as precariedades enfrentadas pelos médicos e cobrando do governo o respeito aos direitos trabalhistas, pagamento de insalubridade, adicional noturno etc.
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Sindicalize-se/Recadastre-se, o Sindicato não pode parar
O Governo do Estado de maneira irresponsável cancelou as consignações ameaçando a existência do Sindimed. Acesse http://www.sindimed-ba.web1f01.kinghost.net/sindicalize-se ou ligue para 3555 2561 / 3555 2566 / 3555 2557
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