RECEITA FEDERAL APERTA O CERCO CONTRA HOSPITAIS E MÉDICOS PEJOTIZADOS

Postada em 8 de novembro de 2016 as 16:06
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No Distrito Federal, hospitais já foram autuados e em outras regiões brasileiras, como na Bahia, por exemplo,  médicos já foram notificados a pagar a diferença de tributação entre pessoa jurídica e pessoa física. O Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed) já vem há algum tempo alertando sobre as consequências negativas da pejotização sobre o profissional de medicina, dentro do que se chama de precarização das relações de trabalho.

O entendimento da RF, contrário à pejotização da forma como ela se dá, só reforça o pensamento de que é necessário muito cuidado, esclarecimento e responsabilidade nesta área. O órgão federal de fiscalização e arrecadação entende que o médico deve trabalhar em hospitais com carteira assinada, ou por meio de prestação de serviço, como autônomo. A argumentação da Receita se fundamenta em fatores como a discrepância entre o pagamento das contribuições previdenciárias pelos profissionais médicos e outros prestadores de serviços na área da Saúde além do  crescente déficit da Previdência Social e da profusão de pessoas jurídicas criadas em todos os setores da economia.


FISCO ESTÁ ATENTO
 

Em muitos casos, o Fisco entende a atuação da pessoa jurídica como artificial, apenas por 'planejamento tributário ilícito', quando a carga tributária da PJ é menor do que a de pessoa física. Segundo o advogado especializado em Direito Tributário e Econômico, Marcos Vinicius Ottoni, a RF quer incentivar pessoas jurídicas que gerem emprego, contratem mão de obra e se lancem no mercado. Quando o órgão percebeu distorções como a constituição de PJs que não funcionam como empresas propriamente ditas, passou a companhar esta realidade com mais rigor, preocupado com a queda de arrecadação. 

Em 2011, o presidente do SindMédico-DF, Gutemberg Fialho, liderou um movimento que levou o Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF) a instituir a Resolução Normativa 328, a qual determinava que os hospitais não deveriam negociar honorários em nome dos médicos. “Se tivesse sido efetivamente aplicada, não estaríamos passando por esta situação que enfrentamos agora”, advertiu Gutemberg. 

 

CLIQUE NO LINK ABAIXO E ASSISTA ENTREVISTA COM MARCOS VINICIUS OTTONI

 

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