Sindimed constata precariedade e aciona fiscalização do Cremeb em UBS de São Cristovão

Postada em 1 de setembro de 2017 as 11:45
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Quem chega à Rua Lauro de Freitas, em São Cristovão e vê a casa de número 38, pensa que é só mais uma residência, em meio a tantas outras. Porém, surpreendentemente, ali funciona uma Unidade Básica de Saúde (UBS), que atende clínica geral e ginecologia. Há um mês o Sindimed fez uma visita ao local e em nova visita, nesta quinta-feira (31), deu para perceber que, de lá para cá, nada parece ter sido feito. Recentemente, a pedido do sindicato, uma fiscal do Cremeb visitou a unidade e também constatou diversas irregularidades. 

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Um casa de estrutura precária, funciona como Unidade Básica de Saúde

O local, que é de responsabilidade da prefeitura, nem de longe lembra uma unidade de saúde. A estrutura precária e insalubre fica visível nos diversos “armengues” que foram feitos para que os profissionais consigam realizar os atendimentos. Além de Salas minúsculas, sem ar-condicionado, ventiladores amarrados de forma insegura, infiltrações, fiação exposta, macas inadequadas para atendimento ginecológico, entre outros absurdos. Problemas no ponto eletrônico, que não acumula banco de horas, também foram citados.

unidade

Mofo, macas inadequadas, salas pequenas e sem ar condicionado 

Novo posto não sai do papel

De acordo com relatos colhidos, existe a promessa da reforma de um galpão, para ser adaptado como posto de saúde, na entrada de Parque São Cristovão, mas em visita ao local ficou constatado que a obra não está em andamento. Os profissionais convivem com insegurança de não saber pra onde ir, caso o posto seja fechado. Atualmente quatro médicos trabalham na unidade.

Médicos são obrigados a ficar no posto, mesmo sob toque de recolher

Outra denúncia grave feita pelos profissionais foi a respeito do toque de recolher, que é ignorado pelos responsáveis pelo distrito, expondo os profissionais a uma extrema situação de insegurança. “Outro dia houve toque de recolher no bairro, mas nós fomos obrigados a continuar atendendo”, contou um dos profissionais.



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